meditação do dia 09/02/16- A Lei de Deus e os costumes dos fariseus
Primeira leitura: 1 Reis 8, 22-23.27-30
Salomão está consciente da imensa distância que existe entre Deus e o homem.
Por isso assume uma atitude de grande humildade e de sentido religioso diante de Deus.
Não há proporção entre Deus e o homem. Por isso, havemos de fazer tudo para glorificar a Deus, e não a nós mesmos.
Salomão, pelo carácter sagrado que lhe vem da unção, e como rei de um povo teocrático, preside à cerimônia da dedicação do templo.
O centro da sua oração, onde brota o louvor e a invocação, é o espanto do homem diante de Deus-presente, diante de um Deus que quer habitar no meio dos homens: «Será que Deus poderia mesmo habitar sobre a terra?» (v. 27).
Estas palavras revelam-nos a eterna tensão entre transcendência e imanência.
Como é possível habitar num templo Aquele que nem os céus podem conter?
Para Salomão, mais importante que o ouro que reveste o altar e as portas do templo, mais importante que as colunas de bronze e as alfaias sagradas, é a presença de Deus, no templo por ele edificado, é a Aliança com que Deus quis ligar-se ao seu povo.
O templo é memória estável e silenciosa da Aliança.
Não é uma morada para encerrar a Deus.
Nenhuma morada construída pelos homens O pode conter.
E está presente onde quer que se viva a Aliança.
Salmo: Sl 83 (84),3-5.10-11
R. Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!
Evangelho: Marcos 7, 1-13
Ao revelar-se como o Filho de Deus, o Mediador entre Deus e os homens, Jesus relativiza as regras e preceitos humanos.
Não os anula, mas mostra que são válidos se estiverem relacionados com Ele.
Ele é a norma, Ele é a incarnação do mandamento de Deus, a Palavra viva.
Jesus não quis mudar o homem a partir de fora.
Quis mudá-lo a partir de dentro, transformando-lhe o coração, entendido biblicamente, como o eu profundo do homem, onde se dão as suas decisões pelo bem ou pelo mal, por Deus ou contra Deus.
Diz Jesus: «Do coração procedem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as prostituições, os roubos, os falsos testemunhos e as blasfêmias. Eis o que torna o homem impuro; mas comer com as mãos por lavar não torna o homem impuro» (Mt 15, 19-20). Por essa razão é que Jesus manda aprender d´Ele a mansidão e a humildade do “coração” (Mt 11, 29). «Bem-aventurados os puros de coração…» (Mt 5, 8), isto é, os homens genuínos, sinceros, coerentes com as convicções da sua consciência.
Homilia
Diário Espiritual
Questionamento: Eu sigo alguma lei ou costume dos homens, acima das Leis de Deus?
Publicado em 10 de fevereiro de 2016, em Sem categoria. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.
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