meditação do dia 09/02/16- A Lei de Deus e os costumes dos fariseus

125

 

Primeira leitura: 1 Reis 8, 22-23.27-30

Salomão está consciente da imensa distância que existe entre Deus e o homem.

Por isso assume uma atitude de grande humildade e de sentido religioso diante de Deus.

Não há proporção entre Deus e o homem. Por isso, havemos de fazer tudo para glorificar a Deus, e não a nós mesmos.

Salomão, pelo carácter sagrado que lhe vem da unção, e como rei de um povo teocrático, preside à cerimônia da dedicação do templo.

O centro da sua oração, onde brota o louvor e a invocação, é o espanto do homem diante de Deus-presente, diante de um Deus que quer habitar no meio dos homens: «Será que Deus poderia mesmo habitar sobre a terra?» (v. 27).

Estas palavras revelam-nos a eterna tensão entre transcendência e imanência.

Como é possível habitar num templo Aquele que nem os céus podem conter?

Para Salomão, mais importante que o ouro que reveste o altar e as portas do templo, mais importante que as colunas de bronze e as alfaias sagradas, é a presença de Deus, no templo por ele edificado, é a Aliança com que Deus quis ligar-se ao seu povo.

O templo é memória estável e silenciosa da Aliança.

Não é uma morada para encerrar a Deus.

Nenhuma morada construída pelos homens O pode conter.

E está presente onde quer que se viva a Aliança.

1 Reis 8, 22-23.27-30

 

 

Salmo: Sl 83 (84),3-5.10-11
R. Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!

 

Marcos 7, 1-13

 

Evangelho: Marcos 7, 1-13

Ao revelar-se como o Filho de Deus, o Mediador entre Deus e os homens, Jesus relativiza as regras e preceitos humanos.

Não os anula, mas mostra que são válidos se estiverem relacionados com Ele.

Ele é a norma, Ele é a incarnação do mandamento de Deus, a Palavra viva.
Jesus não quis mudar o homem a partir de fora.

Quis mudá-lo a partir de dentro, transformando-lhe o coração, entendido biblicamente, como o eu profundo do homem, onde se dão as suas decisões pelo bem ou pelo mal, por Deus ou contra Deus.

Diz Jesus: «Do coração procedem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as prostituições, os roubos, os falsos testemunhos e as blasfêmias. Eis o que torna o homem impuro; mas comer com as mãos por lavar não torna o homem impuro» (Mt 15, 19-20). Por essa razão é que Jesus manda aprender d´Ele a mansidão e a humildade do “coração” (Mt 11, 29). «Bem-aventurados os puros de coração…» (Mt 5, 8), isto é, os homens genuínos, sinceros, coerentes com as convicções da sua consciência.

Evangelho Marcos 7, 1-13

 

Homilia

 

Diário Espiritual

Questionamento: Eu sigo alguma lei ou costume dos homens, acima das Leis de Deus?

Sobre mestre

Descendente de um Ronin... que através do caminho dos santos tenha chegar ao Eterno!

Publicado em 10 de fevereiro de 2016, em Sem categoria. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.

Deixe um comentário